A colheita da segunda safra de milho do centro-sul do Brasil chegou a 58% da área cultivada na última quinta-feira, em meio a uma lentidão nos trabalhos no Paraná e Mato Grosso do Sul, de acordo com levantamento da consultoria AgRural divulgado nesta segunda-feira.

O número representa avanço de nove pontos percentuais sobre a mesma data da semana anterior, mas segue abaixo dos 70% do mesmo período de 2020, após um plantio tardio e problemas climáticos.

“Os trabalhos avançam conforme a umidade dos grãos vai diminuindo. Mas essa redução da umidade tem sido lenta devido às temperaturas baixas que têm predominado em boa parte do Centro-Sul e especialmente no Paraná, Estado mais atrasado da região”, disse a AgRural em nota.

O Paraná registra, junto com Mato Grosso do Sul (segundo no ranking de colheita mais lenta), as maiores perdas desta “safrinha”, causadas por falta de chuva e por geadas após um plantio “muito tardio”.

Em Mato Grosso, por outro lado, a colheita já caminha para a reta final. “Embora as produtividades venham caindo bastante nas últimas áreas, a quebra de safra do Estado foi menos grave na comparação com os outros Estados do Centro-Sul.”

Ao fim de julho, a AgRural reduziu novamente a sua estimativa de produção de milho na segunda safra deste ano, que agora é de 51,6 milhões de toneladas no centro-sul, com queda de quase 26 milhões de toneladas na comparação com a estimativa inicial, feita em outubro do ano passado.

 

Com informações da Reuters

 

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