Briga comercial entre EUA e China agita os preços da soja e desafia o mercado em 2018/19
Foi curta a trégua vivida pela soja na guerra comercial que se desenha entre EUA e China. Dois dias após anunciar uma lista de 128 produtos americanos cujas importações serão taxadas na China – lista da qual a soja havia ficado de fora –, o governo chinês anunciou na quarta-feira, 4 de abril, uma tarifa de 25% para a importação do grão produzido pelos EUA.
O anúncio fez as cotações caírem com força na Bolsa de Chicago, já que a medida chinesa deve resultar em menor demanda pela soja dos EUA. Em contrapartida, os prêmios de exportação do Brasil, que já vinham subindo, dispararam, pois menos compras chinesas nos EUA significam aumento da procura pela soja brasileira.
A contraofensiva da China é um sinal de que o país asiático poderá travar uma guerra comercial duradoura com os EUA, em resposta às políticas protecionistas do presidente Donald Trump. Essa tensão, claro, deve ter reflexos em muitos setores, incluindo o câmbio – área das mais sensíveis quando o assunto é formação dos preços da soja aqui no Brasil.
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