As cotações do cereal negociado em Chicago não deveriam estar onde estão
Após um forte movimento de queda iniciado no fim de maio, o contrato dez/18 do milho negociado na Bolsa de Chicago – referência para a nova safra dos EUA – chegou a bater em US$ 3,50 por bushel em seu pior momento, em meados de julho. Um ano atrás, o contrato dez/17 estava na linha de US$ 4,00.
Os dados de oferta e demanda, porém, não explicam essa desvantagem de preço em relação ao ano passado. Para a temporada 2018/19 (contrato dez/18), a expectativa é de queda nos estoques americanos e mundiais de milho em relação ao ciclo 2017/18 (contrato dez/17).
Para os EUA, a expectativa é de que os estoques e a relação estoque/consumo da safra 2018/19 sejam os mais baixos em cinco anos. No quadro mundial, os estoques recuam para o menor nível em seis anos, enquanto a relação estoque/consumo é estimada no nível mais baixo em 45 anos.
Estoques em queda e preços indo para baixo? Alguma coisa está errada, não está? Quais os motivos por trás dessa contradição? Seria ela um sinal de que em breve os preços do milho irão para cima?
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