A colheita de milho segunda safra alcançou 20% da área no centro-sul do Brasil, principal região produtora do cereal, com atraso ante os 35% vistos no mesmo período do ano anterior, disse a consultoria AgRural nesta segunda-feira.

No comparativo semanal, o avanço foi de 8 pontos percentuais, impulsionado pelas condições climáticas.

“O tempo firme da semana passada favoreceu a colheita da safrinha de milho 2021. Apesar de as temperaturas mais baixas em algumas regiões ainda terem dificultado a perda de umidade dos grãos, a ausência de chuvas contribuiu para agilizar os trabalhos”, afirmou a consultoria em nota.

Mato Grosso tem puxado os trabalhos, mas a movimentação das máquinas também começou a se intensificar em Goiás, São Paulo e Minas Gerais.

No Paraná e em Mato Grosso do Sul há registro pontual de colheita, mas a AgRural ressaltou que as áreas prontas ainda são poucas e os produtores seguem concentrados na avaliação das perdas causadas pelas geadas da virada de junho para julho e na possibilidade de chuvas na segunda quinzena deste mês, que tendem a agravar problemas de qualidade.

No início de julho, a AgRural fez um novo corte em sua estimativa de produção de milho na safrinha, que agora é de 54,6 milhões de toneladas no centro-sul e 59,1 milhões de toneladas no Brasil. Na temporada passada, a colheita foi de 70,5 milhões e 75,1 milhões de toneladas, respectivamente.

 

Com informações da Reuters

 

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