A colheita da safra brasileira de soja 2022/23 atingia na quinta-feira (9) 17% da área cultivada, ante 9% uma semana antes e 24% em igual período do ano passado, de acordo com dados da AgRural, divulgados hoje. Segundo a consultoria, o maior intervalo de tempo firme ajudou a colheita a “tomar impulso” em vários Estados do Brasil, com destaque para Mato Grosso. No Rio Grande do Sul, onde ainda não há colheita, as lavouras seguem perdendo produtividade devido ao calor e à irregularidade das chuvas. Nos demais Estados do País, por outro lado, a expectativa é de rendimentos “muito bons”.

Em relação ao milho primeira safra (verão), a área colhida no Centro-Sul alcança 14%, ante 10% uma semana antes e 23% um ano atrás. Já o plantio da segunda safra (safrinha) atinge 25% da área esperada, em comparação com 12% uma semana antes e 42% no mesmo período do ano passado. Os trabalhos mantiveram-se concentrados em Mato Grosso, mas as plantadeiras também já começaram a entrar em ação em Goiás, Paraná e Mato Grosso do Sul.

Segundo a AgRural, de um modo geral, os produtores ainda têm tempo para tirar o atraso do plantio da safrinha até o fim de fevereiro ou meados de março, “dependendo das janelas locais de semeadura”. Para a consultoria, há preocupação, porém, no sudoeste e no oeste do Paraná, onde o atraso é muito grande e o plantio dificilmente será feito dentro da janela, já que há previsão de mais chuvas para essas regiões.


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