A consultoria AgRural elevou as projeções para a produção de soja do Brasil na safra 2019/20, agora estimada em 123,9 milhões de toneladas, ante 122,2 milhões na previsão de dezembro, segundo boletim divulgado nesta segunda-feira.

A consultoria divulgou também seu primeiro levantamento semanal sobre a colheita da oleaginosa, no qual aponta que produtores colheram 0,4% da área cultivada no Brasil na safra 2019/20 até a última quinta-feira.

O ritmo, puxado pelo Mato Grosso, está levemente abaixo da média de cinco anos para o período, de 0,7%, e do registrado há um ano, de 2,1%.

“Essa área já colhida está restrita a Mato Grosso, onde as máquinas passaram por 1,5% da área. O plantio da segunda safra de milho ainda é pontual, já que neste primeiro momento os produtores semeiam a safrinha de algodão nas áreas colhidas com soja”, afirmou a AgRural.

Áreas pontuais de soja começaram a ser colhidas também no Paraná, no sudoeste e oeste do Estado, mas ainda não chegam a ser representativas.

“Devido ao atraso na semeadura, a colheita paranaense só deve ganhar mais ritmo em fevereiro”, disse a consultoria.

O atraso na semeadura na maioria dos Estados, em razão de chuvas irregulares entre setembro e novembro, faz com que os números de produtividade e produção ainda estejam sujeitos a “mudar bastante”, acrescentou a AgRural, ressaltando que Mato Grosso deve ter produtividade recorde devido ao clima favorável.

 

MILHO

 

A AgRural também revisou a estimativa para a primeira safra de milho do centro-sul do Brasil na temporada 2019/20, para 20,1 milhões de toneladas, ante 21,3 milhões de toneladas estimadas em dezembro.

O corte deve-se ao tempo quente e seco que castigou as lavouras do Rio Grande do Sul, cuja produção é estimada agora em apenas 4,3 milhões de toneladas – a menor desde 2011/12.

“Como as chuvas continuam abaixo do necessário no Estado, novos cortes poderão acontecer em fevereiro”, acrescentou a consultoria.

A produção total de milho do Brasil na safra 2019/20 foi estimada pela AgRural em 98,5 milhões de toneladas, contra 100 milhões de toneladas em 2018/19.

 

 

Com informações da Reuters

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