A quebra de safra já passou, mas os efeitos sobre o mercado continuam
As perdas por estiagem sofridas pela safra 2017/18 de soja da Argentina – o país teve uma redução de cerca de 20 milhões de toneladas em sua produção – deram força para os preços da oleaginosa no primeiro trimestre deste ano.
As cotações caíram na sequência, mas a influência da quebra argentina continua presente no mercado.
Tradicional terceiro maior exportador mundial de soja em grão, a Argentina vai figurar nesta temporada 2017/18 como o terceiro maior importador, atrás apenas de China e União Europeia e à frente do México, segundo cálculos da AgRural.
A importação de soja em grão acontece para assegurar aquilo que realmente interessa aos argentinos: o posto de maior exportador mundial de farelo e óleo de soja, que eles estão conseguindo manter mesmo com a quebra de safra.
Embora a tendência seja de recuperação da produção argentina de soja no ciclo 2018/19, a quebra da safra 2017/18 ainda terá reflexos sobre a dinâmica de oferta e demanda da nova temporada, com efeitos sobre as exportações do Brasil e do Paraguai.
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