Sem surpresas — e com impacto limitado para o Brasil. Assim foi recebido o acordo anunciado nesta quinta-feira entre Estados Unidos e China no mercado de soja.

Pelos números antecipados pelo secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, o acordo deve trazer as exportações de soja norte-americanas para perto dos níveis registrados antes da guerra comercial de 2025.

Após o encontro entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping, Bessent disse que a China concordou em comprar 12 milhões de toneladas de soja dos Estados Unidos até janeiro de 2026. Para os próximos três anos, o acordo prevê a compra de pelo menos 25 milhões de toneladas por ano, praticamente em linha com a média dos últimos cinco anos.

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No balanço entre Chicago em alta e prêmios em baixa, o saldo para os preços no Brasil foi praticamente nulo nos últimos dias, segundo cálculos da analista da AgRural.

Para Daniele Siqueira, o maior risco para os preços aos produtores brasileiros, daqui para frente, é um velho conhecido. “É o descolamento de ritmo entre o nosso aumento de produção e a demanda chinesa, que não é mais a mesma há muito tempo”, diz.

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