Câmbio dá fôlego ao preço da soja em reais, mas complica a vida do produtor que tem dívida em dólar
Depois de um pequeno período de correção em julho, o dólar voltou a subir diante do real, rompendo a linha de R$ 4,00 pela primeira vez desde o início de 2016.
Não bastasse a influência de alta que vem do dollar index – índice que compara o dólar dos EUA a uma cesta de outras seis moedas e que vem subindo devido a fatores macroeconômicos e à chamada “guerra comercial” –, aqui no Brasil o câmbio ganha o reforço da eleição para presidente. Com candidatos pouco alinhados ao mercado liderando as pesquisas, as expectativas em relação à economia pioram e, com elas, o real perde força.
A alta do dólar é boa para o produtor de soja que vende em reais, pois resulta em preços de soja mais altos na moeda brasileira. Mas para o produtor que tem dívida em dólar e vende soja em dólar – caso de muitos agricultores de Mato Grosso, Matopiba e Paraguai –, a moeda americana mais cara faz um estrago grande na rentabilidade.
Para contornar o câmbio desfavorável, é importante ter uma estratégia de comercialização de soja. Se você é produtor e tem dívida em dólar, entre em contato com a AgRural, pois nós podemos ajudá-lo na sua estratégia de venda de soja.