O plantio do milho verão 2023/24 havia atingido 7,5% da área estimada para o centro-sul do Brasil até a última quinta-feira, ante 4,6% na semana anterior, com os trabalhos mais acelerados em relação à mesma época de 2022 (5,1% da área), informou nesta segunda-feira a consultoria AgRural.

“Além do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, que puxam o ritmo dos trabalhos, nesta semana o Paraná também começou a semear o cereal”, disse a consultoria em nota.

Segundo a AgRural, o ritmo poderia ter sido mais acelerado, mas muitos produtores gaúchos e catarinenses preferiram esperar a confirmação das chuvas previstas para esta semana, a fim de dar sequência ao plantio com mais umidade no solo.

Com relação à colheita da segunda safra 22/23, 83% da área havia sido colhida até quinta-feira no centro-sul do Brasil, contra 77% uma semana antes e 94% no mesmo período do ano passado, segundo levantamento da AgRural.

Além do plantio tardio, do alongamento do ciclo das lavouras e/ou da lentidão na perda de umidade dos grãos, “o atraso da colheita agora conta com mais um motivo: a logística complicada entre as lavouras e os armazéns”.

Em algumas áreas, os produtores se queixam da pouca disponibilidade de caminhões e das filas para entrega nos armazéns, disse a consultoria.

O Brasil deve exportar um volume recorde de milho em agosto, o que aumenta a demanda por transporte.


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